Numa zona por si só invejável, inserida numa zona típica, demarcada pelas inúmeras caves de Vinho do Porto, tendo como vizinho o Rio Douro e como cenário, a Ribeira Portuense, um armazém velho, dotado ao abandono, durante anos, foi o ponto de partida para este projecto. Paredes de pedra, tectos, com travejamento em madeira, corroída pelo tempo…era o que restava, como testemunho de um passado.
A ideia, era tentadora e aliciante. Com o pouco que restava, proporcionar um espaço, que albergasse não só, umas caves de Vinho do Porto, que permitissem um conhecimento, aos inúmeros visitantes, que percorrem a cidade, como a integração de escritórios, para a firma fabricante de uma conhecida marca, deste famoso néctar.
Os dados estavam lançados e a partir daí tudo era “quase” possível…
Com um programa definido, cheio de intenções, as surpresas surgiam a qualquer momento e a obra assumia-se como um desafio, realçando cada particularidade, cada pormenor, cada memória de um passado…