Apenas se pretendia uma casa, uma casa, para alguém com ideais definidas, tendo como conceito base “habitar”, usufruir da mesma, mas não ser seu “escravo”.
Condicionada, por um desnível acentuado do terreno, a ideia desenvolve-se a partir de uma procura de combinação, entre exterior e interior, interligando-os, ao longo de dois pisos, que constituem a casa. Acompanhando o terreno, através de desníveis e entradas de luz, que permitem uma mais clara definição dos espaços…a arquitectura exterior, descreve volumes, que no interior, se sentem nos distintos espaços, combinando elementos, materiais e cores, como um todo.
Simplicidade… luminosidade… e intercomunicação entre os espaços, são as premissas base, que definem todo o desenvolvimento do projecto – uma casa para habitar e usufruir.
Como resultado…uma casa vivida do interior, para o exterior, com um critério de unidade definido, por um jogo de volumes interceptados, materiais e conceitos, que a convertem, num exemplo de contemporaneidade e interiorismo.
Colhendo da rua, apenas a sua necessidade de acessibilidade, tentando captar do exterior a paisagem envolvente…A luz, converte-se na verdadeira modeladora dos espaços e atmosferas e em última estância, como responsável, pelo interiorismo, que nesta casa, se transforma, com as diferentes horas do dia, até se transfigurar totalmente com o cair da noite…
