A rua do Freixo encerra uma história associada ao processo de industrialização da cidade, desde meados do século XIX até às primeiras décadas do século XX. Actualmente, as marcas arquitectónicas desse passado estão dispersas pelas vertentes deste eixo viário, encontrando-se, ainda preservadas, a saboaria do Freixo, a Central Eléctrica, a garagem mecânica, o bairro operário… Neste conjunto merece destaque, pela sua volumetria, a fábrica de Mário Navega e que virá a tornar-se numa das mais marcantes ruínas fabris do nosso século.
O seu anterior proprietário foi J. Michin Júnior, que com o seu sócio Mário Navega dá início unidade industrial “fabrica de esmaltagem Mário Navega”.
Esta unidade, dedicava-se ao fabrico de todas as variedades de louça esmaltada, como muitas outras indústrias semelhantes do sector, passou dificuldades com a pós descolonização do ultramar e encerrou definitivamente em meados dos anos 1980, tendo entrado e permanecido em ruínas até ao corrente mês de Julho de 2011, data que marca a sua total demolição.
